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terça-feira, 19 de abril de 2016
domingo, 14 de junho de 2015
Atividades com músicas juninas
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ESTADO DA BAHIA
SISTEMA MUNICIPAL DE
ENSINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
COLÉGIO WILSON DAMIÃO
CRUZ DIAS ANO
ESCOLAR_______
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DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO
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Disciplina
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Língua Portuguesa
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Data
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_____/_____/____
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Professor
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Lenaldo Cruz
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INTERPRETAÇÃO
Leia como Luiz
Gonzaga se apresenta, em versos de cordel. Em seguida, realize a interpretação
das músicas.
Meu nome é Luiz Gonzaga Não sei se sou fraco ou forte, Só sei
que graças a Deus, Até pra nascer tive sorte Pois nasci em Pernambuco. O famoso
Leão do Norte, Nas terras do Novo Exu Da fazenda Caiçara Em novecentos e doze
Viu o mundo minha cara. Dia de Santa Luzia Por isso é que sou Luiz No mês que
Cristo nasceu Por isso é que sou feliz.
BAIÃO
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Eu vou mostrar pra
vocês
Como se dança o
baião
E quem quiser
aprender
É favor prestar
atenção
Morena chegue pra
cá,
Bem junto ao meu
coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o
baião
Eu já dancei
balanceio
Chamego, samba e
xerém
Mas o baião tem um
quê,
Que as outras danças
não têm
Quem quiser é só
dizer,
Pois eu com
satisfação
Vou dançar cantando
o baião
Eu já cantei no Pará
Toquei sanfona em
Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém
Por isso quero
afirmar
Com toda convicção
Que sou doido pelo
baião
ASA BRANCA
Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira
Quando oiei a terra
ardendo
Qual a fogueira de
São João
Eu preguntei a Deus
do céu, ai
Por que tamanha
judiação
Que braseiro, que
fornaia
Nem um pé de
prantação
Por farta d'água
perdi meu gado
Morreu de sede meu
alazão
Inté mesmo a asa
branca
Bateu asas do sertão
Intonce eu disse
adeus Rosinha
Guarda contigo meu
coração
Hoje longe muitas
légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair
de novo
Pra mim vortar pro
meu sertão
Quando o verde dos
teus óio
Se espanhar na
prantação
Eu te asseguro não
chore não, viu
Que eu vortarei,
viu,
Meu coração
A VOLTA DA ASA BRANCA
Luiz Gonzaga e Zé Dantas
Já faz três noites
Que pro norte
relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do
trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu
sertão
Ai, ai eu vou me
embora
Vou cuidar da
prantação
A seca fez
Eu desertar da minha
terra
Mas felizmente
Deus agora se
alembrou
De mandar chuva
Pr'esse sertão
sofredor
Sertão das muié
séria
Dos homes trabaiador
Rios correndo
As cachoeira tão
zoando
Terra moiada
Mato verde, que
riqueza
E a asa branca
Tarde canta, que
beleza
Ai, ai, o povo
alegre
Mais alegre a
natureza
Sentindo a chuva
Eu me arrescordo de
Rosinha
A linda flor
Do meu sertão
pernambucano
E se a safra
Não atrapaiá meus
pranos
Que que há, o seu
vigário
Vou casar no fim do
ano.
INTERPRETAÇÃO
Vamos fazer um estudo da letra da música “Baião”.
1 – O eu lírico nos avisa
que vai mostrar como se dança o baião. Identifique os versos em que isso ocorre
e reescreva-os abaixo.
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2 – Releia a terceira estrofe e responda às questões
propostas.
“Eu já dancei
balanceio
Chamego, samba e
xerém
Mas o baião
tem um quê,
Que as outras danças
não têm”
a) Qual o sentido da
expressão “um quê”, destacada no terceiro verso?
________________________________________________________________________________________
b) O termo destacado
“mas” estabelece a oposição entre o baião e as outras danças. Em que consiste
esta oposição?
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________________________________________________________________________________________
c) Qual(is) verso(s)
desta estrofe expressa(m) a opinião do eu lírico a respeito do baião?
________________________________________________________________________________________
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A música “Asa Branca”, lançada em 1947, tornou-se
símbolo da lamentação do sertanejo que sofre com a falta de chuva.
3 - Observe que, ao
reproduzir o falar típico da região, houve mudanças na grafia de algumas
palavras. Encontre-as e reescreva da forma correta.
4 – Na primeira
estrofe, o eu lírico estabelece uma comparação entre a “terra ardendo” e a
“fogueira” de São
João”. Que vocábulo
foi utilizado para estabelecer esta comparação?
5 - Várias aves têm
o seu habitat na região Nordeste. A asa branca, uma espécie de pombo
brasileiro, está associada, na canção, ao período de seca e ao processo
migratório do sertanejo. Explique como se dá esta associação. Retire o(s)
verso(s) que comprove(m) sua resposta
Foi com Zé Dantas que Luiz Gonzaga compôs “A Volta da
Asa Branca”.
6 - Retire da letra
da música os versos que
a) apresentam o
motivo pelo qual o eu lírico saiu de sua terra.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) caracterizam os
habitantes do sertão.
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7 - Justifique a
utilização do adjetivo “sofredor” atribuído pelo eu lírico ao sertão, no verso
“Pr’esse sertão sofredor”.
8 - Sublinhe, no
texto, o(s) verso(s) em que o eu lírico expressa a(s) condição(ões) para que o
seu casamento se dê no final do ano.
9 - Em “Asa Branca”,
o questionamento do eu lírico “Por que tamanha judiação”, reforça o sentido da penitência
a que o sertanejo é submetido, pela falta de água. Em “A volta da Asa Branca”,
qual a relação da religiosidade com a ocorrência da seca?
Interpretação da música Saga de um vaqueiro
1º A letra da canção descreve a
história de um amor vivido por um vaqueiro. Em que momento, acontece sua maior desilusão?
Por que isso acontece? Justifique com uma passagem do texto.
2º A história é narrada em qual
pessoa do discurso? Indique uma passagem do texto que confirma sua resposta.
3º Qual era a grande paixão da
personagem principal? Justifique
4º Qual o significado da
expressão: “voltei em um galope, saí cortando o vento, como se procura uma
novilha no relento?”
5º Em que circunstância aconteceu
o encontro entre pai e filho?
6º Que fato antecedeu a entrada
do vaqueiro na pista que o fez perder a concentração? As impressões do vaqueiro
se confirmaram? Por quê?
A Saga
de Um Vaqueiro
Vou pedir licença pra contar a minha
história...
Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias...
Mesmo sendo forte, o coração é um menino...
Que ama e chora por dentro, e segue o seu destino,
Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias...
Mesmo sendo forte, o coração é um menino...
Que ama e chora por dentro, e segue o seu destino,
Desde cedo assumi minha paixão,
De ser vaqueiro, de ser um campeão,
Nas vaquejadas sempre fui batalhador,
Consegui respeito por ser um vencedor...
Da arquibancada uma morena me aplaudia,
Seus cabelos longos, olhos negros, sorria,
Perdi um boi naquele dia lá na pista,
mas um grande amor surgia em minha vida...
Naquele dia começou o meu dilema,
Apaixonado por aquela morena,
Cada boi que eu derrubava, ela aplaudia
E eu, todo prosa, sorria...
Então começamos um namoro apaixonado,
Ela vivia na garupa do meu cavalo,
Meus planos já estavam, traçados em meu coração,
De tê-la como esposa ao pedir a sua mão,
Que tristeza abalou meu coração,
Quando seu pai negou-me sua mão,
Desprezou-me, por eu ser um vaqueiro,
Pra sua filha só queria um fazendeiro,
A gente se encontrava, sempre às escondidas,
E vivia aquele amor, proibido,
Cada novo encontro era sempre perigoso,
Mas o nosso amor era tão gostoso,
Decidimos então fugir, pra outras vaquejadas,
Queríamos seguir,
Marcamos um lugar, pra gente se encontrar,
Mas na hora marcada ela não estava lá,
Voltei em um galope,
Saí cortando vento,
Como se procura uma novilha, num relento,
E tudo em mim chorava por dentro...
E tudo em mim chorava por dentro...
Vieram me contar, que mandaram ela pra longe,
Onde o vento se esconde, e o som do berrante se desfaz
E um fruto do nosso amor,
Ela estava a esperar...
Fiquei desesperado, por tamanha maldade,
Pensei fazer desgraça, mas me controlei,
E saí pelo mundo, um vaqueiro magoado,
Só por que um dia eu amei...
Passaram muitos anos, e eu pelo mundo,
De vaquejada, em vaquejada, sempre a viajar,
Era um grande vaqueiro, mais meu coração, continuava a penar...
Um dia eu fui convidado, pra uma vaquejada,
Naquela região...
Pensei em não voltar lá, mas um bom vaqueiro,
Nunca pode vacilar,
Nunca mais soube de nada, do que lá acontecia,
Eu fugia da minha dor, e da minha agonia,
Ser sempre campeão, era a minha alegria,
Depois de dezessete anos, preparei-me pra voltar,
Como um campeão,
Queria aquele prêmio pra lavar meu coração,
Mas sabia que por lá, existia um vaqueirão,
Começou a vaquejada em uma disputa acirrada,
Eu botava o boi no chão, ele também botava,
Eu entrei na festa,
E ele lá estava,
Eu fiquei impressionado, como ele era valente,
Tão jovem e tão forte, e tão insistente,
Eu derrubava o boi,
E ele sempre a minha frente,
Chegava o grande momento, de pegar o primeiro lugar,
Os bois eram os mais fortes, ele não iria derrubar,
E sorri comigo mesmo "desta vez eu vou ganhar"...
Quando me preparava, para entrar na pista,
Quando olhei de lado, quase escureci a vista,
Quando vi uma mulher,
Aquela que foi a minha vida,
Segurei no meu cavalo, para não cair,
Tremi, fiquei nervoso, quando eu a vi,
Enxugando e abraçando,
O vaqueiro bem ali,
Entrei na pista como um louco,
o batisteira a percebeu,
Andei foi longe do boi,
"Há isso nunca aconteceu!"
O Vaqueiro entrou na pista, e eu fiquei a observar,
Ela acenava, ela aplaudia,
E ele, o boi a derrubar,
Derrubou o boi na faixa,
Ganhou o primeiro lugar...
Fiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei,
Perdi o grande prêmio,
Isso até eu nem liguei,
Mas perder aquele amor,
Há eu não me conformei,
Ela veio sorridente, em minha direção,
E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão,
Olhou-me nos meus olhos, e falou com atenção:
"Esse é o nosso filho, que você não conheceu,
Sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão,
E pela primeira vez, quer a sua benção..."
"Eu chorava, de feliz,
Abraçado, com meu filho,
Um vaqueiro, como eu, eu nunca tinha visto,
Posso confessar, que o maior prêmio,
Deus me deu..."
De ser vaqueiro, de ser um campeão,
Nas vaquejadas sempre fui batalhador,
Consegui respeito por ser um vencedor...
Da arquibancada uma morena me aplaudia,
Seus cabelos longos, olhos negros, sorria,
Perdi um boi naquele dia lá na pista,
mas um grande amor surgia em minha vida...
Naquele dia começou o meu dilema,
Apaixonado por aquela morena,
Cada boi que eu derrubava, ela aplaudia
E eu, todo prosa, sorria...
Então começamos um namoro apaixonado,
Ela vivia na garupa do meu cavalo,
Meus planos já estavam, traçados em meu coração,
De tê-la como esposa ao pedir a sua mão,
Que tristeza abalou meu coração,
Quando seu pai negou-me sua mão,
Desprezou-me, por eu ser um vaqueiro,
Pra sua filha só queria um fazendeiro,
A gente se encontrava, sempre às escondidas,
E vivia aquele amor, proibido,
Cada novo encontro era sempre perigoso,
Mas o nosso amor era tão gostoso,
Decidimos então fugir, pra outras vaquejadas,
Queríamos seguir,
Marcamos um lugar, pra gente se encontrar,
Mas na hora marcada ela não estava lá,
Voltei em um galope,
Saí cortando vento,
Como se procura uma novilha, num relento,
E tudo em mim chorava por dentro...
E tudo em mim chorava por dentro...
Vieram me contar, que mandaram ela pra longe,
Onde o vento se esconde, e o som do berrante se desfaz
E um fruto do nosso amor,
Ela estava a esperar...
Fiquei desesperado, por tamanha maldade,
Pensei fazer desgraça, mas me controlei,
E saí pelo mundo, um vaqueiro magoado,
Só por que um dia eu amei...
Passaram muitos anos, e eu pelo mundo,
De vaquejada, em vaquejada, sempre a viajar,
Era um grande vaqueiro, mais meu coração, continuava a penar...
Um dia eu fui convidado, pra uma vaquejada,
Naquela região...
Pensei em não voltar lá, mas um bom vaqueiro,
Nunca pode vacilar,
Nunca mais soube de nada, do que lá acontecia,
Eu fugia da minha dor, e da minha agonia,
Ser sempre campeão, era a minha alegria,
Depois de dezessete anos, preparei-me pra voltar,
Como um campeão,
Queria aquele prêmio pra lavar meu coração,
Mas sabia que por lá, existia um vaqueirão,
Começou a vaquejada em uma disputa acirrada,
Eu botava o boi no chão, ele também botava,
Eu entrei na festa,
E ele lá estava,
Eu fiquei impressionado, como ele era valente,
Tão jovem e tão forte, e tão insistente,
Eu derrubava o boi,
E ele sempre a minha frente,
Chegava o grande momento, de pegar o primeiro lugar,
Os bois eram os mais fortes, ele não iria derrubar,
E sorri comigo mesmo "desta vez eu vou ganhar"...
Quando me preparava, para entrar na pista,
Quando olhei de lado, quase escureci a vista,
Quando vi uma mulher,
Aquela que foi a minha vida,
Segurei no meu cavalo, para não cair,
Tremi, fiquei nervoso, quando eu a vi,
Enxugando e abraçando,
O vaqueiro bem ali,
Entrei na pista como um louco,
o batisteira a percebeu,
Andei foi longe do boi,
"Há isso nunca aconteceu!"
O Vaqueiro entrou na pista, e eu fiquei a observar,
Ela acenava, ela aplaudia,
E ele, o boi a derrubar,
Derrubou o boi na faixa,
Ganhou o primeiro lugar...
Fiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei,
Perdi o grande prêmio,
Isso até eu nem liguei,
Mas perder aquele amor,
Há eu não me conformei,
Ela veio sorridente, em minha direção,
E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão,
Olhou-me nos meus olhos, e falou com atenção:
"Esse é o nosso filho, que você não conheceu,
Sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão,
E pela primeira vez, quer a sua benção..."
"Eu chorava, de feliz,
Abraçado, com meu filho,
Um vaqueiro, como eu, eu nunca tinha visto,
Posso confessar, que o maior prêmio,
Deus me deu..."
quarta-feira, 27 de maio de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
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